09/01/2007

Pedido de desculpas disfarçado com breve citação camoniana pelo meio

Estou em falta absoluta para com o pó da minha casa. Sei que a devo manter arrumada o suficiente para pelo menos lhe dedicar uma hora por dia. Não o tenho feito de facto, mas também acho que isto do arrumo bloggiano deve ser mais um apetite que uma obrigação.

Assim, o mais que posso prometer é ir actualizando ao sabor da vontade (o que já é bastante auspicioso da minha parte, pois se escrevesse sempre que tenho vontade duvido que tivesse muito mais tempo para as outras coisas necessárias - não necessariamente importantes - da vida.

Por hora devo referir que não encontrei a tal luva amarela e que por isso também a recompensa não foi atribuída e manter-se-á nos cofres da caixa depositária que sou eu.

Refiro também que o novo ano tem sempre uma aura de novo começo, de novas acções e intenções (que mais cedo ou mais tarde se revelam infrutíferas e nos fazem perceber que a diferença entre o ano novo e o transacto é de apenas um minuto), mas o que é certo é que eu gosto de acreditar nesse novo começo e nessa aura especial.

De dizer ainda que o meu cabelo vai voando com o vento que sopra e cada vez está mais coladinho à minha cabeça. Posso garantir que tão depressa não lhe dou nova carecada, para bem da minha própria auto-estima e outras estimas que tais.

Anuncia-se portanto que, (tal como Luís de Camões escreve na página prévia dos Lusíadas) mais a pena cantara, a poder mais.
E ela vai poder muito.

1 comentário:

Anónimo disse...

realmente já estava a sentir a falta :) bem vinda, e que 2007 seja profícuo em posts tão interessantes como os que me habituaste a ler. beijinhos!