21/11/2006

Fazer o meu chi-chi no mar


Não fui a primeira a pensar nesta alegoria, mas por agora basta-me essa sinceridade.
O que importa é que quando a ouvi me ritumbou (será assim) no ouvido interno e fez mossa em alguns circuitos neuronais, de modo a que eu nunca mais me esquecesse disto.

O que é facto é que quando penso em mim e no mar e eu a fazer chi-chi nele, dá-me vontade de rir. Primeiro, porque não estou habituada a fazer chi-chi de pé, depois porque imagino esta imagem mítica, como um homem a fazer o seu chi-chi, tão tranquilamente quanto pensa sobre a vida e olha o horizonte e eu...eu no mar tenho vontade de fazer chi-chi de cóqueras, demoro eternidades a efectivar o percurso ureteral e quando finalmente dou início ao processo estou com uma cara de sentimento de culpa que acho que toda a gente imagina o que acabei de fazer.

Definitivamente, esta imagem não é feminina. Mas mesmo que fosse, ficava contente se já tivesse feito algumas gotinhas no mar, vá pronto, mesmo que fosse só nalguma banheirinha. Mas vou continuar a buscar essa tranquilidade de homem satisfeito que descarrega as águas na outra água maior. Conta muito fazer chi-chi de pé.
(Ando sem tempo para as fotos)

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